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Congresso Nacional, uma piada!

É perfeitamente compreensível a frustração. É um sentimento compartilhado por muitos brasileiros hoje em dia. Quando olhamos para o noticiário político, muitas vezes a sensação que fica é de desconexão total entre o que acontece em Brasília e a realidade difícil da maioria da população.


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Para analisar isso além do desabafo, podemos identificar alguns pontos-chave que transformaram a percepção do Congresso Nacional em algo que beira o "teatro" ou a "piada" para o cidadão comum:


A "Lacração" acima do Debate


Antigamente, os debates podiam ser acalorados, mas focavam em leis. Hoje, com as redes sociais, muitos parlamentares parecem mais preocupados em produzir cortes de vídeo para o Instagram ou TikTok do que em discutir projetos sérios, e o pior isso se distribui como um vírus contagioso chegando até em nossas plenários das Câmaras Municipais de todo Brasil.


  • O Plenário virou palco: Xingamentos, brigas físicas e discursos puramente ideológicos muitas vezes paralisam pautas importantes.

  • Efeito colateral: Isso gera engajamento digital, mas trava o país e passa uma imagem de falta de decoro e seriedade.


O Custo e os Privilégios


O Congresso brasileiro é um dos mais caros do mundo. A disparidade entre a vida de um parlamentar e a do trabalhador comum é gigantesca.


  • Enquanto a população lida com inflação e salários baixos, o Congresso frequentemente discute aumentos dos próprios benefícios, verbas de gabinete e auxílios.

  • Essa "bolha" não cria a sensação de que eles legislam em causa própria, e não para o povo, isso revela certeza deste fato em legislar em causa própria.


O Poder das Emendas (O "Dono do Cofre")


Nos últimos anos, o Congresso ganhou um poder inédito sobre o orçamento federal (o dinheiro do país).


  • Orçamento Secreto/Emendas Pix: Bilhões de reais são enviados para bases eleitorais sem transparência clara de como serão gastos ou qual o critério técnico.

  • Isso transformou a relação entre o Governo e o Congresso em um "balcão de negócios" explícito, onde a governabilidade depende da liberação de dinheiro, e não da qualidade dos projetos.


O Sistema de Coalizão


O Brasil vive o "Presidencialismo de Coalizão". Como há dezenas de partidos, nenhum presidente governa sozinho. Isso obriga a negociações constantes.


  • Embora seja parte da democracia, aos olhos do público, isso soa como chantagem: "Ou me dá cargos e verbas, ou eu não aprovo nada".


Por que isso é perigoso?


Quando o Legislativo vira "piada", o risco é a população desacreditar na própria democracia. O Congresso deveria ser a casa do povo, o lugar onde a diversidade de opiniões se encontra para achar soluções. Quando ele falha, abre-se espaço para extremismos e para a ideia de que "só um salvador da pátria resolve", o que historicamente nunca termina bem.


E você caro leitor, o que você acha que seria a mudança mais urgente? O fim dos privilégios financeiros, uma reforma na quantidade de partidos ou uma mudança na forma como as leis são votadas?



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