Partido Progressistas veta candidatura de Sergio Moro no PR
- Marcio Nolasco

- há 6 minutos
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O Progressistas (PP) do Paraná vetou a candidatura do senador Sergio Moro (União Brasil) ao governo do estado nas eleições de 2026.

Essa decisão, tomada pelo diretório estadual do PP, liderado pela família Barros, criou um impasse na recém-formada Federação União Progressista (que une PP e União Brasil), já que Moro é do União Brasil e é um dos nomes mais bem colocados nas pesquisas.
O PP no Paraná faz parte da base do governador Ratinho Junior (PSD) e pretende lançar um candidato próprio, mantendo a aliança com o grupo do PSD. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, afirmou que respeitará a decisão do diretório estadual. O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, classificou o veto como "arbitrário" e "inaceitável", indicando que o União Brasil buscará diálogo para manter a candidatura de Moro.
Essa situação demonstra um conflito de interesses locais (Paraná) dentro da federação nacional.
Motivos do Veto (Progressistas - PP)
O veto do diretório estadual do PP no Paraná à candidatura de Sergio Moro ao governo, em 2026, foi motivado por questões locais e de alinhamento político:
Falta de Diálogo: O deputado federal Ricardo Barros, principal líder do PP no estado, alegou que Moro teve meses para dialogar com as lideranças partidárias no Paraná, mas as conversas "não prosperaram." A falta de consenso local foi o principal ponto levantado.
Alinhamento com o Governo Atual: O PP paranaense faz parte da base do governador Ratinho Junior (PSD), que deve lançar um candidato à sucessão. O Progressistas busca manter essa aliança e tem interesse em focar na chapa proporcional e em um nome próprio para o governo, possivelmente alguém do grupo do PSD ou do próprio PP (como a ex-governadora Cida Borghetti).
Regra da Federação: Segundo o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, há uma regra na federação União Progressista (PP e União Brasil) de que, se não houver consenso entre os líderes nacionais para o registro de uma chapa majoritária em um estado, a candidatura não avança. O diretório do Paraná exerceu seu direito de não chancelar um nome que não fosse consenso.
Reação do União Brasil
A decisão do PP causou forte reação na cúpula nacional do União Brasil, o partido de Sergio Moro:
Críticas e Impasse: O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, classificou a decisão do Progressistas no Paraná como "arbitrária" e "inaceitável". Ele destacou que a imposição de vetos dessa forma expõe uma crise na recém-formada federação.
Insistência na Candidatura: Rueda e o União Brasil demonstraram a intenção de manter o diálogo no âmbito da federação para reverter o veto, afirmando que o objetivo é buscar "o melhor para o Paraná e também para a federação."
Posição de Sergio Moro: O senador Sergio Moro também criticou a decisão, alegando ser uma "imposição arbitrária". Ele reiterou que o União Brasil no Paraná seguirá com a sua pré-candidatura, autorizada pelo presidente nacional do partido, e que o compromisso é com os eleitores paranaenses, não com "interesses particulares."
O impasse continua e é visto como o principal ponto de conflito na Federação União Progressista.














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