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Governo Lula: Uma possível caminhada para a ruptura institucional onde fica claro que quem manda não é o atual governo!

Por Marcio Nolasco

Com pensamentos e opiniões políticas de Joel Geraldo Coimbra e Nelson Guerra


O Governo Lula não tem base aliada FORTE nem representativa no Planalto Central, Senado e Câmara Federal são de domínios da Direita, e nos últimos meses deste ano que antecede um ano eleitoral, vemos inúmeras derrotas do Governo Lula.


Este artigo é oriundo de debates e discusões que de forma democratica trazem um pensamento preocupante para além de uma possível e não impossível roptura da democracia, e como se fala lá na roça, "de grão em grão a galinha enche o papo".


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PT e a Direita "ganhando de lavada":


Independente dos motivos que acarretaram a composição minoritária do PT em relação à direita no Congresso Nacional, a realidade é que ela tem ganho todas e de lavada, ao passo que o PT parece perdido, sem palavras e sem articulação. Em face disso, não é de se duvidar que venham tentar o impeachment do Lula. As vezes penso que estão construindo essa possibilidade.


Uma outra realidade do cenário político atual:


Em uma reunião recente entre juristas e pensadores políticos ocorrida em Maringá (PR), explanou-se sobre uma pesquisa apresentada pela empresa FUTURA neste mês de Dez/25, do grupo APEX, num seminário promovido no SICRED TEX (Maringá), intitulado "Mundo Business, com a participação de vários segmentos empresariais, em que foi analisado o contexto econômico e político do país, com destaque para o Paraná, inclusive a perspectiva das próximas eleições presidenciais.


Nesse seminário, além de expressarem preocupação com os efeitos do radicalismo decorrente da atual polarização, foi exibida uma pesquisa mostrando que o Presidente Lula seria vencido no 2º Turno pelo governador Tarcísio de Freitas, que alcançaria 45,5% dos votos contra 39,5% do Presidente Lula.


O Presidente Lula perderia também, no segundo turno, para a ex- primeira dama Michele Bolsonaro, que teria 46,5 % dos votos contra 40,4% dos votos do Presidente Lula. A meu ver essa pesquisa não pode ser dissociada da votação ocorrida na Câmara dos Deputados (PL da Dosimetria). Ela deve ser conjugada com os seguintes fatores, o primeiro deles é a declaração do Flávio Bolsonaro, dizendo que a sua candidatura teria um preço, que seria a votação do projeto de anistia com o Bolsonaro na urna; a essa declaração, adicionemos o aspecto inusitado de que o projeto de anistia foi colocado na pauta de forma surpreendente, ontem, pelo Presidente Hugo Mota, sem ao menos cumprir a praxe de comunicar com antecedência as lideranças da Casa; além disso, o pedido de licença e afastamento das atividades do partido feito ao PL pela ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, também faz parte desse contexto, já que, segundo os comentários políticos de ontem, a direita já estava refletindo que criou um monstro ao estimular o seu crescimento.


O seu licenciamento do PL e afastamento das atividades partidárias, pode ser avaliado como estratégia para viabilizar o jogo entre a direita e a família Bolsonaro, passando pela Câmara os Deputados, para sacramentar a candidatura presidencial do governador Tarcísio de Freitas. Em síntese, a meu ver o jogo eleitoral começou, a direita está unida e forte, e a reeleição do Presidente Lula está correndo sério risco. Adiciono que além dos fatores acima citados, o risco da eleição do Presidente Lula pode ser inferido também pela sucessão de derrotas que ele vem colacionando no Congresso Nacional. Atento à voluntariosa advertência do professor Nelson Guerra (em nossos grupos), confiante na força do povo nas ruas, reitero, não basta ter o povo nas ruas, é preciso ter voto na urna para ter bancada no Congresso Nacional, sob pena de continuar refém da direita.


Útimos acontecimentos:


Analisando os acontecimentos verificados no Congresso Nacional, a partir do movimento do dia 08/01 até ontem, quando a Câmara dos Deputados negou a cassação de Carla Zambelli, a despeito de pesar contra ela grave condenação transitada em julgado, havendo perspectivas de que idênticas decisões sejam adotadas relativamente a outros condenados, entendo que estamos vivenciando um momento de grave ruptura institucional, insuflado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente preso, e executado pelos seus apoiadores no Congresso Nacional, onde constituem maioria parlamentar. Já disse alhures que desse jeito é que pretendem instituir o seu modelo de governo, fundado nos interesses da maioria parlamentar que controla o Congresso Nacional.


Em síntese, é um modelo de governo em que desfrutam de ampla imunidade para espoliar o povo, especialmente através da apropriação indiscriminada e desavergonhadamente dos recursos públicos, seja através das emendas parlamentares, seja através da corrupção, da sonegação tributária, da lavagem de dinheiro, da evasão de capitais, do contrabando, da associação com o tráfico de drogas, etc. Analisando a facilidade como esse grupo de congressistas tem imposto sucessivas e humilhantes derrotas ao Presidente Lula, deixando desnortedos os seus aliados na casa, visivelmente atônitos a cada derrota, não é de se desprezar a possibilidade de aprovar em a qualquer momento o impeachment do Presidente Lula.


Mas isto é um absurdo, podem dizer! Mas se foram capazes de surpreender o Governo e seus articuladores políticos com a colocação do projeto de anistia na pauta de votação "sem conhecimento do presidente", qualquer absurdo pode acontecer a qualquer momento...


É fato:


Conforme as palavras do Professor e Analista Político - Nelson Guerra, "A recente vitória de Carla Zambelli na Câmara não foi apenas um episódio isolado, mas um sinal claro de como a maioria parlamentar tem ditado o ritmo da política em Brasília. Esse roteiro, que já parece novela, pode muito bem ter novos capítulos envolvendo outros nomes, como Alexandre Ramagem, e até abrir espaço para discussões mais ousadas no futuro — como alertou o Dr. Joel ilustrando impeachmento no Palácio do Planalto."


O problema é conhecido:


A esquerda segue quantitativamente frágil no Congresso. E se o povo continuar anestesiado, embalado pelo ciclo eterno de Natal a Carnaval, sem se deixar tocar pelo verdadeiro espírito cívico, a injustiça pode se consolidar. Nesse cenário, a democracia corre o risco de se estilhaçar como uma taça caída e abandonada no chão.


Pois bem caros leitores, Lula e seus representantes de esquerda, andam perdidos e não sabem como andar nos corredores do Planalto Central, já a direita esta muito bem alinhada e caminhando bem unida, e agradecendo, obrigado!

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