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De campanha em campanha, bisbiveremos.

Na primeira coluna apresentei a proposta geral do "Bisbiver com Ivana Veraldo". Quero, ainda, contar umas coisinhas sobre o que e como escrevo.


Fui professora universitária por três décadas. Uma educadora que, por meio da transmissão de conhecimentos, almejava transformar pessoas e, quem sabe, o mundo. Alguns podem achar que sou idealista ou pretensiosa. E talvez eu seja mesmo. Fazer o quê. Agora já estou idosa e cheia de manias, inclusive essa de querer construir um mundo melhor.

Foto: Ivana Veraldo - "Democracia é isso. O que importa é estimular o debate".


Embora eu já tenha me aposentado, a educadora permanece dentro de mim. Um dos costumes que tenho é o de deflagrar campanhas educativas, com o objetivo de conscientizar sobre algum tema ou de promover a mudança de comportamentos e práticas. Meu objetivo sempre foi, e ainda é, o de estimular o empoderamento dos mais vulneráveis, o exercício dos direitos humanos e o enfrentamento das violências e desigualdades.


Sei que para alterar comportamentos é necessário promover, primeiro, alterações na forma como as pessoas pensam um determinado problema. É nesse segmento que procuro atuar, formando opiniões. E, por isso, escrevo.


Gosto de lançar campanhas educativas porque entendo que grande parte dos problemas que afetam os indivíduos não são desconectados do social. Problemas sociais, soluções sociais. Esta compreensão sempre despertou em mim uma tendência a defender a elaboração e a execução de políticas públicas, ao invés de buscar soluções individuais ou pontuais. Além delas, tenho apreço, como já disse, pelas campanhas de conscientização.


Já desencadeei ou participei de inúmeras campanhas, sempre produzindo textos e, para isso, as redes sociais são fundamentais. O leitor terá a oportunidade de conhecer, no espaço desta coluna, muitos temas encampados, tais como: a lei do fim da palmada, a adolescência tardia, o etarismo, a adultização da infância, a infantilização dos adultos, a deserção da paternidade, a maternidade compulsória para as mulheres e a sua pobreza de tempo. Esse tipo de campanha já explicita no seu nome/slogan o quanto elas afetam a sociedade inteira, e não apenas um ou poucos indivíduos.


Outras campanhas que deflagrei só na aparência são menos importantes. Elas não se esgotam nos seus slogans. Exemplos: campanha pelo fim do uso do ferro de passar roupa; contra o ato de arrumar a cama todos os dias; em defesa dos cabelos curtos e das unhas nuas, sem esmalte, etc. Esses temas também estão conectados às questões culturais/sociais. São pequenas campanhas, mas podem abrir os olhos de muita gente.


Não tenho a pretensão de emitir a última palavra sobre qualquer assunto. O propósito é bisbiver, procurando dar algum sentido a um mundo que emite sinais de estar de cabeça para baixo. Os leitores poderão concordar ou discordar das minhas considerações. Democracia é isso. O que importa é estimular o debate.


Viva a diversidade!



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