Hoje é um dia triste com o anúncio da morte do Cabo Garozi que não resistiu aos ferimentos após o confronto com marginais e suas armas bandidas em Cianorte.
Sim, triste por uma família com o coração arrebentado, triste por amigos, triste por um companheiro de farda. Mas, muito triste também porque a morte de um policial no combate é um luto para a sociedade, para a lei, para o direito, todos morrem um pouco.
A sociedade fica menor quando os que a protegem tombam cumprindo sua missão, sem esperar reconhecimento muitas vezes, sem que sejamos compreendidos outras, mas, fazendo o que fazemos por verdadeira profissão de fé, por acreditarmos no que fazemos a qualquer preço, por crença em servir e proteger.
Choraremos estes poucos dias, amanhã ou depois, o lugar que ocupava Garozi numa viatura terá outro policial ocupando e a missão segue mesmo com dor, luto e na possibilidade real que este luto possa se repetir. Por que então seguimos? Porque servir é nossa vocação, a qualquer preço.
Como amigo e companheiro deste valoroso policial só posso dizer que descansa na honra dos combatentes, dos heróis dispostos ao sacrifício supremo para que tantos outros vivam em segurança.
A honra foi toda minha em ter sido seu comandante meu amigo - Ten. Cel. Elias Ariel de Souza
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