Trump diz que Putin "enlouqueceu" e alerta para queda da Rússia
- Marcio Nolasco
- há 1 dia
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (25) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "enlouqueceu completamente" e alertou que uma tentativa de ocupação total da Ucrânia pode levar à queda do governo russo.

A declaração foi feita por meio da rede Truth Social, plataforma utilizada por Trump. “Sempre tive boas relações com Vladimir Putin, mas algo aconteceu com ele. Ficou completamente LOUCO!”, escreveu o republicano, em letras maiúsculas, como de costume. “Sempre disse que ele quer TODA a Ucrânia, e talvez isso esteja se confirmando. Se ele fizer isso, levará à queda da Rússia”, acrescentou.
As críticas vieram após um dos maiores ataques contra o território ucraniano desde o início da guerra. De acordo com a força aérea da Ucrânia, o país foi alvo de 367 projéteis durante a madrugada de domingo, incluindo 69 mísseis e 298 drones. As autoridades confirmaram a morte de ao menos 13 pessoas.
Trump também condenou os ataques russos contra alvos civis. “Mísseis e drones estão sendo lançados contra cidades ucranianas sem qualquer motivo. Isso está matando muitas pessoas, não apenas soldados”, escreveu.
O presidente norte-americano, porém, não poupou críticas ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmando que o ucraniano “não está ajudando seu país” ao manter o tom duro contra Moscou. “Tudo o que sai da boca dele cria problemas. Não gosto disso. É melhor que ele pare.”
No mesmo dia, Zelensky voltou a pedir mais pressão internacional contra o Kremlin. Segundo ele, o silêncio dos Estados Unidos e de outros aliados “apenas encoraja Putin”. O líder ucraniano também anunciou novas sanções contra indivíduos e entidades ligados à Rússia, e afirmou que está em diálogo com parceiros europeus para ampliar as medidas punitivas.
Apesar dos repetidos apelos por um cessar-fogo, os Estados Unidos não conseguiram avanços concretos nas conversas com Moscou até agora. Trump chegou a se reunir com Putin na semana passada por quase duas horas, mas, segundo relatos, evitou fazer cobranças diretas ao líder russo.
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