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PGR pede condenação de Bolsonaro por liderar plano de golpe de Estado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta segunda-feira (14) suas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de ex-integrantes de seu governo acusados de participação ativa na tentativa de golpe contra a ordem democrática. No documento de 517 páginas, o procurador-geral Paulo Gonet Branco afirma que Bolsonaro não apenas tinha pleno conhecimento do plano, como também foi o principal articulador da iniciativa.


 

Segundo a manifestação, o grupo teria atuado de forma coordenada para enfraquecer as instituições democráticas e impedir a alternância legítima de poder após as eleições de 2022. “O núcleo central, liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras-chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, elaborou e executou um plano progressivo e sistemático contra a democracia”, afirma Gonet.


O procurador destaca que as acusações não se baseiam em suposições frágeis, mas sim em provas consistentes reunidas ao longo da investigação. De acordo com ele, a própria organização criminosa teria documentado boa parte de suas ações, facilitando o trabalho da acusação.


Essas alegações finais encerram a fase de instrução da ação penal aberta contra Bolsonaro e seus aliados. A partir de agora, a defesa dos oito réus poderá se pronunciar antes do julgamento definitivo, que será conduzido pelos ministros da Primeira Turma do STF. Todos os acusados negaram envolvimento com o plano golpista durante os depoimentos prestados.


Gonet classifica os réus como integrantes do “núcleo central do golpe” e destaca que o grupo era movido por um projeto de poder autoritário, com forte respaldo em setores das Forças Armadas. Além de Bolsonaro, a PGR pede a condenação de:


Alexandre Ramagem, ex-diretor da AbinAlmir Garnier, ex-comandante da MarinhaAnderson Torres, ex-ministro da JustiçaAugusto Heleno, ex-ministro do GSIMauro Cid, ex-ajudante de ordens da PresidênciaPaulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da DefesaBraga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de 2022


As acusações contra o grupo envolvem crimes graves, como:


Tentativa de abolir o Estado democrático de direito de forma violenta (pena de 4 a 8 anos);

Golpe de Estado (pena de 4 a 12 anos);

Formação de organização criminosa armada (pena de 3 a 8 anos, com possibilidade de aumento);

Dano qualificado contra patrimônio da União (pena de 6 meses a 3 anos);

Deterioração de bem tombado (pena de 1 a 3 anos).

Agora, o processo segue para a fase final, com expectativa de julgamento nos próximos meses

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