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Foto do escritorMarcio Nolasco

Cianorte um dos principais polos de confecções no Brasil

Por: Marcio Nolasco - Analista de Políticas Públicas


O Paraná se destaca na produção brasileira de confecções. O Estado tem regiões especializadas em diferentes segmentos dentro da indústria do vestuário, como a moda masculina, no Sudoeste, e a confecção de bonés, em Apucarana e região.

Nesta matéria, vamos falar um pouco da indústria têxtil do Noroeste do Estado, concentradas principalmente em Cianorte.


De acordo com dados da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o segmento industrial de confecção, têxtil e artefatos em couro é composto por 4.738 empresas e gera 65,9 mil empregos. É o terceiro segmento da indústria do Paraná em geração de empregos, perdendo apenas para o ramo alimentício e da construção civil.


Segundo levantamento do setor, são 15 mil empregos diretos gerados pelo segmento do vestuário em Cianorte. Se considerarmos a população economicamente ativa, de cada cinco pessoas de Cianorte, três trabalham na indústria de confecção ou têm renda proveniente deste mercado.


A história da cidade no segmento começou a ser desenvolvida há cerca de 40 anos, com a criação das primeiras indústrias de confecção. Hoje a região é reconhecida no cenário brasileiro de moda, tanto é que acontece anualmente em Cianorte a Expovest, maior feira atacadista do Brasil que duas vezes por ano lança para lojistas de todo o país e do Exterior as coleções de primavera/verão e outono/inverno.


Entre as maiores empresas de Cianorte do segmento têxtil está a Be Eight. O grupo fabrica três marcas próprias - Six One, Yonders, Club Denim - vendidas para todo o Brasil, sendo o mercado mineiro o maior consumidor. “Somos uma empresa familiar com 25 anos de história. Temos 700 colaboradores diretos e outros 600 indiretos”, conta Alexandre Nabhan, diretor industrial do grupo.


"O mercado retomou, porém bastante diferente do que antes da pandemia. O consumidor de moda está comprando de forma diferente. Por isso, estamos adequando nossos produtos. O consumidor não quer mais pagar muito por uma peça. Continua exigindo qualidade, mas com preço inferior”, diz Alexandre.


“O consumidor quer produto bom, bonito e barato. Não adianta fazer loucuras porque o produto não vai vender” - afirma Beto Nabhan do grupo beeight.

Foto: Em encontro na FIEP, neste mês de Março/2023, foi apresentado alguns números sobre a indústria do vestuário e têxtil no Paraná, veja a apresentação:





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