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Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres na região Sul do Brasil

Por Tânia Tait


A 6ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) teve início em março de 2025 no Saara Ocidental, com encerramento em outubro de 2025, no Nepal. Com o lema “Seguiremos em marcha contra as guerras e o capital, por soberanias populares e bem viver”, a MMM realizou eventos em mais de 60 países. No Brasil, ocorreram eventos em várias cidades durante o período.


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A Ação Internacional da MMM acontece a cada 5 anos e mostra a importância da união e da solidariedade entre as mulheres. Ao reunir mulheres diversas (do campo, da cidade, das águas, das florestas, negras, indígenas, quilombolas, brancas, jovens, idosas, lésbicas, bissexuais, trans, trabalhadoras, estudantes, sindicalistas, da agroecologia e da economia solidária), a MMM está presente em todos os segmentos na luta para mudar o mundo e a vida das mulheres para o bem viver, que implica na defesa dos bens comuns e de nossos corpos.


Na Região Sul do Brasil, nos dias 18 e 19 de outubro, em Florianópolis e Palhoça (Santa Catarina), realizou-se o encerramento da 6ª. Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Representantes dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul participaram do evento, o qual contou com a realização de caminhada, roda de conversa e debates.


No dia 18, pela manhã, as marchantes, como são chamadas, realizaram caminhada pelo centro de Florianópolis com palavras de ordem pelo fim das guerras, combate à violência contra a mulher, descriminalização do aborto, justiça climática, dentre outras.


No período da tarde, na cidade de Palhoça, houve roda de conversa na Ocupação Marighela, ressaltando o direito à moradia e uma visita à Associação de Reciclagem de Lixo, com destaque para a valorização da necessidade de reciclar e cuidar do meio ambiente.


No dia 19, as reuniões aconteceram no Aldeia Pira Rupa, com debates e propostas de ação na região sul para os 4 eixos de atuação da MMM: Defesa dos bens comuns, Paz e desmilitarização, Economia feminista e solidária, Autonomia sobre nossos corpos e sexualidade. Em cada eixo foram apresentadas propostas, as quais são encaminhadas para os territórios e comporão a realização das atividades da MMM para os próximos anos. No Brasil, especificamente, destacam-se ações pelos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, que se inicial no dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) e vai até 10 de dezembro (Dia dos Direitos Humanos), passando pelo 25 de novembro (Dia Internacional de combate à violência contra a mulher) e 01 de dezembro (Dia Mundial de combate à AIDS).


Mais de 200 mulheres participaram da 6ª Ação da região Sul e confirmaram a palavra de ordem “ Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres!”



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