Por: Taene Nolasco - Psicologa
Sabe aquelas frases clichês que vem carregadas de verdade? Pois é. Em algum ponto de nossa existência, todos nós podemos experimentar sensações de vazio que podem ter motivos aparentes, como no caso de perdas de pessoas queridas ou no término de um relacionamento. Quando não são persistentes e decorrentes de condições como a depressão, por exemplo, estes sentimentos são considerados parte da experiência humana e de nosso colorido emocional e acolhê-los, compreendendo a sua “causa” (quando há) é parte importante do processo de “cura”.
Mas, algumas pessoas podem ter dificuldade para tolerar sentimentos que classificam como negativos como a raiva, tristeza, solidão, rejeição, frustração e acabam por buscar “abafar” o desconforto com estratégias que, além de não ajudarem na resolução do problema, podem gerar dificuldades ainda maiores.
Te convido hoje a refletir: Qual é o seu vazio e com o que tem tentado preenchê-lo? Compras? Jogos? Festas? Se exercitando ou trabalhando em excesso? Cuidando da vida dos outros? Se anestesiando com medicamentos? Vícios? Comendo demais? Entenda, você tem tentado fazer o melhor que pôde até aqui, não se culpe. Você tem agido a partir do nível de consciência que tem de você mesmo e tem utilizado os recursos que, em algum outro momento difícil no passado, você aprendeu que te confortavam.
Mas, tentar alimentar vazios da alma buscando saciar-se com o que vem de fora pode até ajudar por alguns minutos, o problema é que, tocando só nas folhas não se corta o mal pela raiz. A boa notícia é que você não precisa continuar repetindo estes padrões. Buscar apoio profissional para (re)conhecer e nomear as suas “faltas” é fundamental para encontrar outras formas de nutrir suas reais necessidades emocionais de forma saudável. A psicoterapia é uma das práticas que pode ajudar neste processo. Vem comigo?
Com carinho,
Psicóloga Taene Nolasco
CRP-12/15477
Contatos: +55 47 98834-0551 | @taenenolascopsi | nolasco.taene@gmail.com
