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Programa de residência técnica intensifica benefícios para o meio ambiente do Paraná

O programa de Residência Técnica em Gestão e Engenharia Ambiental (Restec) do Governo do Paraná proporcionou um encontro inusitado entre a engenheira florestal Vitória Fonseca, 25 anos, e o Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A oportunidade de trabalho logo após concluir a faculdade fez com que a amapaense trocasse o Macapá por Curitiba, um percurso de 3.825 quilômetros.


Ousadia e persistência que servem de inspiração para comemorar esse 12 de julho, Dia do Engenheiro Florestal, umas das carreiras que fazem do Paraná referência para o País em sustentabilidade e na defesa do meio ambiente. “Sou muito grata ao IAT”, diz ela.


O debute profissional de Vitória se tornou viável com o suporte do Estado, dentro de uma política de incentivo à educação. Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e executado em parceria com as universidades estaduais, órgãos e autarquias da Administração Direta, o Restec disponibilizou 2.654 vagas para residentes entre 2019 e 2022, em 15 diferentes programas, com investimento público de R$ 134,4 milhões. Desses, 248 profissionais estão desde maio trabalhando nos 21 escritórios regionais do IAT espalhados pelo Estado.


Vitória, por exemplo, atua como residente técnica no setor de Compensação Ambiental na Gerência de Áreas Protegidas (Geap) do órgão ambiental. Ela é uma das responsáveis pelo balanço dos impactos e pelos cálculos de compensação que empreendimentos geram dentro das Unidades de Conservação (UCs). “Todo dia me conecto com pessoas de diferentes origens e formações. Tenho, assim, a oportunidade de aprender com a equipe, de me envolver com o meio ambiente e seguir os princípios do meu avô, para dar orgulho à minha família”, destaca.


O avô, Dorival Andrade, é personagem central na escolha da jovem pelos caminhos florestais. Desde criança ela escuta, com atenção e encantamento, as histórias das passagens do seu Andrade por florestas e comunidades do entorno do Rio Oiapoque (AP).


“Sempre ficava admirada ao vê-lo no trabalho. Ele me deu uma perspectiva de atuação do engenheiro florestal como um mediador entre a biodiversidade, as comunidades que vivem nela e a população em geral”, recorda.

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