Quando no século XXI temos ainda ditadores ignorantes no comando de uma nação, é fácil de entender os motivos que levam o povo a ir para as ruas insatisfeitos com o regime ditador e autoritário de um presidente com pensamento arcaico, que mais parece atitudes de chefes de grupos de caçadores da era jurássica...
O segundo dia de protestos contra as reformas liberais ( deveriam se chamar reformas impostas por uma ditadura antidemocrática) de Javier Milei na Argentina teve novos confrontos entre policiais e manifestantes populares.
![](https://static.wixstatic.com/media/6c421f_4f2db0fab33d44fab9ade457ccec3dec~mv2.jpeg/v1/fill/w_135,h_90,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/6c421f_4f2db0fab33d44fab9ade457ccec3dec~mv2.jpeg)
Imagem: confronto de policias e populares na Argentina
Os agentes usaram balas de borracha, cassetetes, spray de pimenta e motocicletas para evitar que o grupo bloqueasse as ruas ao redor do Congresso Nacional, provando assim que por ordem do Ditador Milei, a reposta ao povo, com este seu regime de ditadura de cachorro louco, fantasiada de democracia é bala de borracha e cacetetes nas costas.
No parlamento argentino os deputados discutem a chamada "lei ônibus" desde quarta-feira (31), em longas sessões que devem se estender pelo menos até esta sexta (2), lei essa que gerou a insatisfação do povo argentino. O plenário precisa votar o projeto em geral e depois discutir artigo por artigo para chegar ao texto final, que originalmente tinha 664 pontos e agora já tem menos de 400.
![](https://static.wixstatic.com/media/6c421f_d879a8f9cfb447e1ac5ab30e965fe657~mv2.jpg/v1/fill/w_108,h_72,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/6c421f_d879a8f9cfb447e1ac5ab30e965fe657~mv2.jpg)
Milei: Um cão raivoso disfarçado de chefe de nação.
O clima voltou a esquentar na tarde desta quinta (1º), quando organizações sociais assim como pessoas sem ligação com nenhum grupo, ocuparam novamente a praça em frente ao Legislativo.
O tumulto começou com um pequeno confronto por volta das 18h. Uma fileira de policiais usou escudos contra pessoas que estavam em cima da calçada, mas a situação logo se estabilizou. Momentos depois, porém, um grande efetivo de agentes federais desembarcou em caminhões em frente ao edifício, o que elevou a tensão.
Nos primeiros dias de seu mandato, em dezembro, Milei instituiu um novo protocolo com tolerância zero contra o fechamento de vias por manifestantes, os chamados piquetes, criticados por parte da população, assim já de forma arcaica de liderança política, Milei já mostrou que não tem nada de democrático quando quer amordaçar na força, o direito de liberdade e manifestação popular contra suas loucuras e insanidades . O protocolo inclui o uso de forças federais para romper o método de protesto utilizado por organizações sociais.
![](https://static.wixstatic.com/media/6c421f_e976acfec12b448886314e14538ac37e~mv2.jpg/v1/fill/w_101,h_76,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/6c421f_e976acfec12b448886314e14538ac37e~mv2.jpg)
Imagem: População argentina reunida em protesto contra as novas leis de Milei
Os policiais então formaram fileiras na intenção de retirar manifestantes que bloqueavam uma das ruas na lateral da praça. Houve vários focos de confronto nas duas horas que se seguiram, com os policiais usando escudos, cassetetes e spray de pimenta e os manifestantes reagindo com cabos de bandeiras e garrafas de água.
No primeiro dia de protestos, parte dos manifestantes que ocupavam a mesma praça em frente ao Congresso já haviam fechado pistas de avenidas próximas.
Foi divulgada pela imprensa Argentina a detenção de pelo menos um homem, que ficou imobilizado de costas no chão por agentes federais por alguns minutos.
Também divulgado um policial deixando a multidão mancando, apoiando-se em colegas.
Um apoiador de Milei e um jornalista do canal LN+, do mesmo grupo do jornal La Nacion, foram agredidos por dois manifestantes. O primeiro levou um soco, e o segundo, uma cuspida, registradas em vídeos.
Outras quatro mulheres foram detidas e liberadas na manhã desta quinta (1º). Em vídeos nas redes sociais, elas contaram que não se conheciam: "Passamos 12 horas presas por cantar o hino nacional pacificamente sentadas em frente ao Congresso", disse a militante Ivanna Bunge.