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Israel não mostrou provas de elo de funcionários da ONU com ataques do Hamas, diz relatório

Uma investigação independente liderada por Catherine Colonna, ex-chanceler da França, afirma que Israel ainda não apresentou provas de ligação de funcionários da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, com organizações terroristas.



Em janeiro, autoridades israelenses acusaram 190 empregados da agência de envolvimento direto ou indireto nos atentados terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, que levaram à atual guerra na Faixa de Gaza. Após a denúncia, a UNRWA disse ter demitido suspeitos, mas não informou suas identidades nem a quantidade de afastados.


Na ocasião, Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência, declarou que uma investigação foi aberta e que qualquer funcionário ligado a atos de terrorismo seria responsabilizado, inclusive criminalmente.


A declaração não foi suficiente para os principais financiadores da agência. Logo depois, nove países, incluindo os principais doadores, EUA e Alemanha, suspenderam os repasses à organização em um contexto de grave crise humanitária em Gaza.


De acordo com o relatório solicitado pela própria ONU, a UNRWA sempre enviou listas de funcionários para o governo israelense, e os nomes eram sujeitos a veto por parte de Tel Aviv. Segundo a agência, Israel nunca compartilhou com a agência preocupação sobre eventuais ligações terroristas de nenhum dos funcionários apresentados nessas listas desde 2011, segundo o diário britânico The Guardian, que teve acesso ao documento.


Em nota, a ONU disse nesta segunda-feira que seu secretário-geral, António Guterres, havia aceitado recomendações do relatório. Com o aval de Guterres, a UNRWA vai estabelecer um plano de ação para implementar as medidas, que não foram especificadas.


De acordo com o Guardian, o relatório sugere várias maneiras por meio das quais a UNRWA pode melhorar a neutralidade de seus funcionários: expandir a capacidade de seu serviço de supervisão interna, administrar mais treinamentos presenciais e ter mais apoio dos países que fazem doações à agência. Segundo o jornal, os procedimentos da UNRWA já em vigor são mais rigorosos do que de outras instituições do mesmo nível.

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