Os veículos híbridos brasileiros são mais econômicos e menos poluentes do que as versões a combustão, a ponto de competir com um elétrico.
Com o motor elétrico extra, que funciona com uma bateria adicional, os veículos híbridos emitem 39% menos de gás carbônico do que um carro normal abastecido com gasolina. Se for um híbrido flex (cujo motor a combustão funciona com etanol ou gasolina), a redução chega a 78%.
A Toyota foi a primeira a produzir no Brasil, em 2019, esse tipo de veículo; ela e a maioria das montadoras que atuam por aqui optaram - e fizeram lobby - para que o País apostasse nos carros híbridos, em detrimento dos elétricos. Até pouco tempo, isso fez com que o Brasil fosse visto como atrasado na corrida pela descarbonização do setor.
Agora, porém, o País pode se mostrar tranquilo por ter defendido, desde o início, uma transição com carros híbridos abastecidos com etanol.
Os recentes movimentos de pressão contra a eletrificação dos veículos na Europa e nos Estados Unidos colocam o Brasil nessa posição mais confortável no processo de descarbonização do transporte.
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