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Família Requião deixará o PT Paraná e Expõe Bastidores da Política de Curitiba

"Não há espaço para a política que fazemos". Requião pai e Requião filho devem deixar o PT no Paraná. Requião Filho revelou estar, junto com seu pai, sendo ‘expurgado’ do partido. 'PT fez aliança com a direita e se associou ao Rato', diz Requião, após deixar o partido.



Ex-governador do Paraná critica rumos do governo Lula 3, faz referência jocosa ao atual governador do Estado, Ratinho Júnior, diz que não está atrás de cargos e vê erro na tendência do PT de apoiar Ducci à Prefeitura de Curitiba.


O ex-governador do Paraná Roberto Requião pediu desfiliação do PT nesta quarta-feira, 27, fazendo fortes críticas ao partido e aos rumos tomados até agora pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato.


Dois anos após ter se integrado às fileiras petistas, o ex-governador disse se sentir abandonado pelo PT, que, na sua avaliação, se transformou em uma sigla de decisões autoritárias.


“O PT fez aliança com a direita e se associou ao Rato”, afirmou Requião ao Estadão, numa referência jocosa ao governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). “Não tem mais partido. Tem agora um grupo no PT que manda de cima para baixo”.


Requião entrou no PT na campanha de 2022, após quatro décadas de filiação ao MDB. "Eu já estava desgostoso com o MDB, que foi liquidado pela fisiologia política, e optei pelo PT porque queria ajudar a derrotar o bolsonarismo no Paraná", argumentou o ex-governador, que administrou o Estado três vezes e também foi senador. Em 2022, porém, ele perdeu a disputa ao Palácio Iguaçu para Ratinho Júnior, que foi reeleito.


"Depois, Lula me ligou e disse que queria conversar comigo sobre o Paraná, mas essa conversa nunca aconteceu e ele se afastou completamente", relatou Requião. "Chegaram a me propor cargo no Conselho de Administração da Itaipu e em outros lugares, mas não estou atrás de emprego."


Agora, na eleição para a Prefeitura de Curitiba, o PT caminha para apoiar a candidatura do deputado Luciano Ducci (PSB), adversário político de Requião. Tanto que, nesta terça-feira, 26, o Diretório Nacional do PT decidiu empurrar a última palavra sobre a tática eleitoral a ser adotada em Curitiba e em outras três cidades (Rio, Recife e João Pessoa) para a Executiva do partido, que vai se reunir em abril.


A decisão de lançar ou não chapa própria na capital do Paraná embute uma queda de braço entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o deputado Zeca Dirceu, que quer concorrer à Prefeitura. O grupo de Zeca acusa Gleisi de ter feito acordo para respaldar a campanha de Ducci.


Em troca, o PSB apoiaria a presidente do PT na intenção de concorrer à cadeira do senador Sergio Moro (União Brasil), caso ele tenha o mandato cassado. O Tribunal Regional Eleitoral (TER) do Paraná marcou o julgamento de ações que pedem a cassação de Moro por abuso do poder econômico para o próximo dia 1.º.


"Fizeram acordo com um cara que já foi prefeito (Ducci) e que votou com a direita no Congresso. O PT deveria escolher o seu candidato em Curitiba. O que vai ser diferente de hoje? A cidade está totalmente abandonada", disse ele.


Requião afirmou, ainda, que esperava "transformações" por parte de Lula. "Mas ele se associou com o Rato e fez o pedágio mais caro do Brasil, além de apoiar as privatizações da Sanepar, do Porto de Paranaguá e a venda da Copel", criticou.


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