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Entenda como uma guerra entre Rússia e Ucrânia afeta os mercados mundiais

Por: Marcio Nolasco - Gestor de T.I e Projetos


Atmosfera de guerra toma conta do mercado. Conflito entre Rússia, aliada à China, e Ucrânia, aos EUA, periga retardar ainda mais o convívio dos cidadãos do mundo com a inflação. E, a reboque, intensificar rotação de investidores, pulando fora do 'novo' ao 'velho'.

Imagem: Ataque de mísseis russos contra a capital Kiev.


Os efeitos de guerra da pandemia, por si só, já vinham fazendo bancos centrais do mundo todo ter de endurecer ainda mais o jogo contra a inflação, teimosamente prolongada. Agora com a invasão da Russia e início da guerra propriamente dita na Europa, esse cenário se acirra. Mas sempre, quando alguém chora, há quem venda lenço. E os ventos já favoráveis às representantes da "velha economia" na bolsa nacional podem também se intensificar.


Antes de falar dessas consequências, vamos às causas.


  • Recapitulando rapidamente o engodo, a Ucrânia foi convidada para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. Por sua vez, o bloco militar ocidental liderado pelos Estados Unidos foi criado em 1941 contra eventuais planos expansionistas da antiga União Soviética. Da qual a Ucrânia fazia parte até 1991, quando virou as costas à Rússia, que não quer nem ouvir falar de dividir fronteira com as forças de segurança do mundo ocidental.


  • Nesse climão de guerra fria fora de época, tropas russas estavam posicionadas nas imediações da Ucrânia. De acordo com o Kremlin, sem grandes pretensões, só por treinamento. Mas, defende a Casa Branca, uma ofensiva militar parece apenas à espera de pretexto. Por sinal, em partes, já começou. A Rússia reconheceu a soberania de unidades ucranianas separatistas. E mandou seus soldados para lá em "missão de paz".


  • Ah, sim, russos admitiram ter matado soldados da Ucrânia nos últimos dias, logo depois de exercícios nucleares "de rotina". E os Estados Unidos e a União Europeia já anunciaram sanções.


Ou seja, ao fim e ao cabo, alguns dos maiores temores do mercado já começaram a se concretizar. Um deles é o de potencial crescimento econômico menor. Uma escalada de punições econômicas tende a desacelerar a troca entre os países. Mas nada nunca está tão ruim que não possa piorar. E a depender do desenrolar dos acontecimentos, a China, principal aliada russa, pode entrar na jogada. E erguer barreiras econômicas contra Estados Unidos e companhia limitada.


Fim dos problemas? Necas.


Como pincelado acima, o incêndio inflacionário global periga ser apagado com gasolina. Quase que literalmente. Além de gás natural, a Rússia é das principais fornecedoras de petróleo do globo. Caso decida exercer sua forte influência sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), babau. Torneirinhas seriam fechadas, como a escalada recente dos barris negociados no mercado futuro já antecipa.


Agora, às consequências:

Com mais juros não se resolve choque de oferta. No entanto, agora com o conflito no leste europeu, os focos inerciais da alta de custo de vida vão demandar mais taxas. Conforme mais demora a inflação a arrefecer no retrovisor, mais se elevam as expectativas futuras. Produtores remarcam preços e consumidores estocam produtos, tornando autorrealizáveis suas previsões. Aos bancos centrais, só resta para tentar domar esses movimentos um instrumento único. Elevar os Juros.



De olho nisso, a rotação em curso de queda nas bolsas do mundo desde novembro passado tende a se intensificar.

Foto: Movimento de tropas Ucranianas no centro de Kiev

Fonte: Valor Econômico

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