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Cuba diz querer pagar dívida com Brasil, mas cita até mudanças climáticas como impedimento

O regime cubano manifestou ao governo Lula a intenção de quitar a dívida que tem com o Brasil, mas também apontou "limitações" para realizar os pagamentos no curto prazo. Já contabilizados os juros de mora, o débito de Cuba com o País alcançou US$ 671,7 milhões ( cerca de R$ 3,36 bi) no fim do ano, enquanto as parcelas a vencer somam US$ 525 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bi). Os valores ainda estão em fase de conciliação entre as equipes técnicas dos dois países, informou o Ministério da Fazenda ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).



Integrantes da pasta e autoridades de Cuba se reuniram no início do mês em encontro que marcou a retomada das discussões sobre a dívida que Havana mantém com Brasília, cujo atraso nos pagamentos se agravou em 2018.


Questionada pelo Broadcast sobre os avanços registrados nesta primeira agenda, a Fazenda afirmou que representantes do país caribenho reconheceram a dívida, com intenção de pagá-la, mas também aproveitaram a reunião para ressaltar as dificuldades financeiras enfrentadas pela ilha nos últimos anos, "decorrentes de choques externos diversos", como a pandemia, os embargos americanos e as mudanças climáticas.


Aliado histórico de Cuba, o governo petista, contudo, não pode simplesmente fazer uma reestruturação da dívida por decisão própria. Qualquer renegociação que não envolva o pagamento integral dos débitos atrasados e a retomada dos pagamentos das parcelas que estão para vencer teria de ser aprovada pelo Legislativo. No ano passado, antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país, autoridades cubanas já haviam sinalizado informalmente sobre as dificuldades em quitar sua dívida com o Brasil, pedindo flexibilidade do governo brasileiro sobre a obrigação.

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