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Cianorte e a política jurássica, onde o povo gosta de fantasias e tem medo!

Parece o título deste artigo um pouco agressivo, mais é a pura verdade.


Por que você vota em um candidato e não em outro? O voto pode ter mais a ver com medo do adversário do que com amor próprio e o sentido político. Um exemplo: Vota-se num candidato de direita mais pelo temor do que os de esquerda possam fazer no poder. E vice-versa.


As conversas de bastidores, bares, nas ruas, padarias, e em outros encontros em nossa sociedade, quando passam para o lado da politica mostram a paixão do eleitor por seus candidatos para as próximas eleições municipais.


Ao longo dos anos, essa paixão por um ou outro candidato diminuiu, mas pouco.


Por outro lado, a rejeição pelos políticos atuais em exercício aumentou consideravelmente nas rodas de conversas em Cianorte. E assim vivemos esse estranho fenômeno que leva as pessoas a serem mais fiéis a um partido, apesar de gostar cada vez menos dele. Medo, essa é a resposta.


Assim, pode ser que um papel fundamental de um candidato que deseje vencer as eleições municipais em Cianorte seja não o de aumentar a paixão dos seus fiéis eleitores – e sim o de criar um medo, ainda que ilusório, em relação a seu opositor.


O outro vai acabar com tal programa. O outro vai nos levar à falência. O outro vai aumentar impostos. O outro vai trabalhar somente para si. O outro isso e aquilo e muito mimimi... Isso é mais convincente do que “eu vou fazer algo bom”.


Na verdade, cianortenses, temos apenas dois grupos aqui, e estes representam ou deveriam representar seus eleitores, de teses, são o grupo de quem deseja entrar no poder público local e o grupo de quem já esta no poder e não deseja agora sair, pois poder é bom, é muito bom!! Mais as coisas em política mudam e rapidamente, principalmente quando o eleitor tem medo! Vejam um exemplo de mudanças na política, quem diria no final dos anos 1980 que o PSDB acabaria sendo o partido da centro-direita conservadora brasileira?


A classe social de Cianorte não tem meio termo, em nossa sociedade você tem poder aquisito ou não tem, é simples assim, se dividirmos a cidade em apenas duas áreas geográficas, teremos a zona central e alguns poucos pontos próximos onde se instala a população mais conservadora e influente da sociedade, estes os considerados "ricos" que adoram candidatos que não gostam de gente como a gente, gostam de funcionários.


De outro extremo temos as regiões das periferias e os bairros, incluindo ai o Cianortinho onde temos os cianortenses "pés vermeio", o povo, o nosso sangue, quem faz a nossa história, quem constrói nossa economia, quem vive nossas famílias dia a dia com luta e garra para nosso sustento e nossa missão de sobrevivermos diariamente por uma Cianorte, honesta, próspera e honrada, este é o povo que forma o coração, o órgão principal para o funcionamento dessa nossa terra e de nossos filhos... E é aqui nestas áreas da cidade, que o povo prefere votar em candidato que gosta de gente como a gente!! De quem nasceu neste solo.


Em 2020, quando elegemos os atuais vereadores e prefeito, muitos acharam que o discurso da mudança tinha vencido o medo. Realmente, a ultima campanha enfrentou o medo gerado pelos atuais políticos no poder: o que seria de Cianorte sem a tal mudança? “Eu tenho medo”, muitos alegaram isso.... Hoje... pois é, também não esta bom para mim, e pra você? Então nada mudou!


O que importa aqui cianortenses, é que ao longo dos anos a nossa democracia política e social vêm sofrendo com um tiroteio infindável e macabro entre seus principais atores políticos. A ponto de parecer que todos têm razão para termos medo de todos. A ponto de tirar de qualquer um a vontade de crermos na nossa política municipal. Eis o problema: os candidatos têm sido muito mais eficazes em contratar terceiros e outros "puxa sacos" para criar pânico do adversário do que em gerar interesse por suas propostas e mostrar ao povo para que ele vem de fato.


A demonização dos políticos locais e da política é a consequência de um sistema politico jurássico que sugere apenas os interesses de uma minoria obediente ao grupo.


Mas sem política, o que nos resta? A barbárie, que assola com ineficiências áreas da saúde, educação, moradia, segurança pública, saneamento, assistência social e até na proteção de nossas mulheres e crianças.


A aposta, cianortenses, deve ser em gestores isentos desses vícios, candidatos que deixam o discurso do ódio de lado e partem para propostas concretas, com eficiência e eficácia quando de suas gestões se caso forem eleitos.


O discurso que já surgiu mais de uma vez na defesa de tudo novo, tudo mudado, tudo transformado, por exemplo, cai ao chão como fruta podre cai ao pé da árvore no decorrer de cada gestão, e mais que ser político, o candidato deve gostar de gente como a gente, e gostar de cuidar das pessoas... O que, claro, também é a marca dos grandes políticos que por aqui já passaram, assim como nas demais cidades do território nacional.


Então você filho(a) desta terra amada, pense nisso... e no futuro e bem estar de nossos filhos(as), e não tenha medo...




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