top of page
719f1cbc-471d-46f8-a24c-0354d79cb63b.jpg

Chuvas Excessivas e Enchentes Vão ser Rotina no Sul do Brasil, Indica Estudo

Rios no Sul do Brasil vão encher ainda mais, pelo menos, por mais 20 anos por causa da quantidade de carbono que já jogamos na atmosfera, diz estudo. Ou seja, isso é a mudança do clima já “contratada”, a bobagem que já fizemos no planeta.


A falta de preparo para tempestades "fortalecidas" pelas mudança do clima já matou mais de 100 pessoas no Rio Grande do Sul, deixando mais de 130 desaparecidos. A capital Porto Alegre já enfrenta a pior inundação de sua história com a cheia do rio Guaíba e ainda pode piorar...


O pesquisador Sérgio Cortizo, que trabalha no governo federal com mudanças climáticas desde 2009, analisou 90 anos de dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) sobre a vazão dos rios brasileiros desde 1930.



Com base em uma análise exaustiva, o estudo aponta que a mudança no regime hídrico vai se agravar nos próximos 20 anos mesmo se o mundo fosse capaz de zerar a emissão de gases de efeito estufa, pois a temperatura média do planeta continuaria subindo devido à alta concentração atual deles na atmosfera.


Enquanto a vazão dos rios da Região Sul aumentou consideravelmente e está provocando desastres como o registrado nesta semana em Porto Alegre, a região Nordeste ficou mais seca nas últimas décadas devido às mudanças climáticas. Há sério risco de o rio São Francisco tornar-se intermitente até 2040.


De 1930 até 2020, houve evolução de vazão em sete bacias hidrográficas da região Sul, incluindo a do rio Taquari – uma das espinhas dorsais das enchentes que vem assolando o Rio Grande do Sul.


Vale ressaltar, que o levantamento de Cortizo não incluiu dados das fortes chuvas que levaram a tragédias envolvendo esse curso d’água em 2023 e 2024, pois os dados do ONS ainda não estavam disponíveis à época do estudo.


Ou seja, a poluição atmosférica, principalmente após o ano de 1750 com as revoluções industriais e veículos a motores de combustão elevaram a captação de calor pela atmosfera, aumenta a temperatura dos oceanos, a formação de nuvens e chuvas mais fortes e volumosas.


O El Niño tende a se repetir cada vez mais breve e mais forte e as chuvas no Centro-Sul do Brasil serão mais abundantes e volumosas. É urgente que todos os municípios e governos estaduais e federal implantem equipes multidisciplinares para identificar áreas de risco e desenvolvam ações preventivas.


@profsta #profsta

sinveste.png
397989240_770491408422891_2129723969757898456_n.jpg
moeda-dinheiro.png

* As matérias e artigos aqui postados não refletem necessariamente a opinião deste veículo de notícias. Sendo de responsabilidade exclusiva de seus autores. 

bottom of page