O Brasil reconquistou sua posição entre os 25 destinos mais atraentes para o Investimento Estrangeiro Direto (IED), de acordo com o índice de confiança da consultoria Kearney.
Ausente em 2023, o país alcançou agora a 19ª posição global, seu melhor desempenho desde 2017, e figurou como o quinto destino mais atraente entre as economias em desenvolvimento, superando o México e ficando atrás apenas de nações como China, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Índia.
Mark Essle, sócio da Kearney no Brasil, destacou a relevância deste retorno:
“Sumimos do mapa por causa de várias crises, mas devagar estamos novamente reaparecendo no contexto dessa fragmentação do comércio mundial.”
Essle também aponta o ‘nearshoring’ como uma tendência fortalecida, beneficiando o Brasil devido à sua proximidade com os EUA, cuja economia mostra vigor.
“Assim como o restante das Américas, o Brasil se beneficia do fato de que está perto dos Estados Unidos, país cuja economia vai muito bem. Neste momento em que o ‘nearshoring’ (tendência das multinacionais de se deslocar para perto de suas matrizes) se fortalece, o IED costumar seguir de perto a dinâmica da disputa geopolítica”, diz Essle.
“Ao mesmo tempo, o Brasil também tem relacionamento estreito com a China e com a Europa, consegue caminhar entre os três blocos sem se comprometer com nenhum e é importante que continue assim.”
As prioridades dos investidores também mudaram, com a eficiência regulatória e a facilidade de mobilidade de capitais emergindo como novos focos principais, enquanto a capacidade tecnológica e de inovação continua sendo o interesse predominante.
É o Brasil voltando a crescer na confiança externa e como indicador certo, os investimentos estrangeiros diretos estão chegando aos Bilhões.
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