Por Paulo Tertulino - Blogueiro
O deputado estadual Fernando Francishini, que obteve 6.307 votos em Cianorte (o segundo mais votado) começou a ser julgado pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (19), acusado de espalhar fake News nas eleições de 2018.
Três ministros votaram a favor da cassação de mandato e perda de direitos políticos de Francischini: o relator do processo, Luis Felipe Salomão, Sergio Banhos e Mauro Campbell Marques. O julgamento foi interrompido, por que o ministro Carlos Bastide Horbach pediu vistas ao caso. Ainda faltam votar os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso, que preside a turma.
Mais um voto a favor do parecer do relator, e Fernando Francischini perde o mandato e fica inelegível por oito anos.
O caso tinha como pano de fundo uma live feita pelo então parlamentar – pai do hoje deputado Felipe Francischini (PSL-PR) – no dia da eleição do primeiro turno. Gravada pouco antes do fechamento das urnas, às 16h38, o então deputado encampou o discurso de que as urnas haviam sido supostamente adulteradas.
“Já identificamos duas urnas que eu digo ou são fraudadas ou adulteradas. Agora é real. O que eu estou passando pra vocês é a própria documentação da Justiça Eleitoral”, disse o parlamentar. “A gente tá trazendo essa denúncia gravíssima, antes do final da votação”. O delegado alegou que as urnas seriam feitas com tecnologia venezuelana, e que as eleições de 2014 também tinham sido fraudadas.
A live foi ao ar em seu perfil no Facebook, foi acompanhado ao vivo por 70 mil internautas. No mês seguinte, o número havia crescido significativamente: havia 105 mil comentários, 400 mil compartilhamentos e 6 milhões de visualizações. Com informações do portal Congresso em Foco

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