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Ong Maria do Ingá: 24 anos de atuação voluntária

A Associação Maria do Ingá Direitos da Mulher, chamada carinhosamente de “Ong Maria do Ingá” irá receber homenagem da Assembleia Legislativa do Paraná, por proposição do Deputado Arilson Chiorato. É um reconhecimento por sua atuação na formação e informação na área de direitos da mulher, o que nos deixa muito felizes.

Como uma das fundadoras da ong, lá em 2001, tendo sido sua primeira presidente, presidente por várias gestões e presidente atual, tive o privilégio de acompanhar a trajetória da entidade desde sua criação, ao lado de um grupo de mulheres que atua desde o início, quando jovens que tiveram a coragem e a força para criar uma associação que defende os direitos das mulheres..


Passamos por várias fases, recebemos Utilidade Pública Municipal, o Prêmio Dorcelina Folador e o Selo Bronze ODS 2022. Tivemos integrantes homenageadas individualmente na Câmara Municipal e no Prêmio Dorcelina Folador. Nosso trabalho, além dos eventos anuais, engloba palestras, cursos e oficinas, em várias cidades pelo Paraná, desde prefeituras até escolas, faculdades e empresas.


A ong, também, possui representação no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Maringá e no Conselho Municipal da Saúde e atua no Fórum Maringaense de Mulheres, na Marcha Mundial das Mulheres e no Comdiprlgbt.


O começo foi tímido, com palestras em escolas sobre Direitos da Mulher, Combate à violência contra a mulher e mulheres na política. Era 2001, antes da Lei Maria da Penha.


Com o tempo, surgiu a ideia de realizar um evento anual para tratar de temas relativos à mulher e assim foi criado o Café, Mulheres e Política, que neste ano de 2025, realizou sua 17ª. edição, em parceria com o grupo Conectadas-UEM.


Inclusive, parceria é o mote da entidade, que possui grandes parcerias ao longo das décadas que colaboram para a realização das atividades. Destacam-se: Aduem, Sinteemar, Sismmar, APP (Associação dos Professores do Paraná) Sindicato, Conectadas-UEM, Museu Esportivo de Maringá, Instituto Cocamar, Movimento ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) Maringá, Rotary Clube, Semulher e Conselho da Mulher de Maringá.


Não se pode deixar de destacar os apoios do meio jornalístico (blogs, rádio, tv, jornal), o apoio dos vereadores e vereadoras e deputados e deputadas, associações e sindicatos, os quais são fundamentais para a realização das atividades.


O trabalho voluntário não se faz sozinho, sempre contamos com as integrantes da ong, cada uma em sua atividade e competência e com parcerias tanto na realização como na divulgação das atividades e eventos.


Na pandemia, nos reinventamos e utilizamos as redes digitais para dar continuidade a nossa tarefa de formar e informar na área de direitos das mulheres com temas relativos ao combate à violência contra a mulher, a presença das mulheres na política, direitos reprodutivos e saúde da mulher, história das mulheres, tipos de violência, Lei Maria da Penha.


Passamos da infância, adolescência e chegamos a maturidade. No ano que vem, completaremos 25 anos. Novas mulheres jovens vieram se somar a entidade, com seu conhecimento e experiência. Somos gratas a todas as pessoas que colaboraram com a ong Maria do Ingá, sendo apoiadores e palestrantes bem como aqueles e aquelas que participaram dos nossos eventos.


Sabemos que a luta para conquistar e garantir os direitos das mulheres se faz cotidianamente e que cada uma e cada um de nós pode contribuir pra melhorar o mundo em que vivemos. Acreditamos que toda mulher tem direito a viver sem violência, como está estampado em nossas camisetas ao lado do desenho de um punho de luta e de uma flor do Ingá.


Sabemos também que não é fácil combater o machismo, a misoginia e o patriarcado que estão enraizados na sociedade, mas temos esperança. Costumamos dizer que se nessas mais de duas décadas, tivermos ajudado uma mulher a ser feliz e ficar viva, já terá valido a pena.


Uma parte da nossa história está narrada no livro Corpo de Mulher Soberania deMulher, organizado por Artur Molina (Maringá: Editora Iperfil, 2022) sob o título “Do barulho do trinco no portão à rede de atendimento: a experiência da ong Maria do Ingá Direitos da Mulher" (Tait, 2022)

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