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NOLASQUEANDO - Cenourão a todo vapor! Trump amplia tarifaço e atinge Brasil

Foto do escritor: Marcio NolascoMarcio Nolasco

O Brasil, que até então estava fora do tarifaço de Donald Trump, entrou na mira da guerra comercial do presidente americano. A caminho do Super Bowl, ele afirmou que anunciará hoje tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio.


Em 2023, o Brasil foi o terceiro maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, com 14% dessas importações – 3,6 milhões de toneladas –, atrás apenas de Canadá e México. Naquele ano, 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço foram para os EUA. A bordo do avião presidencial, o Air Force One, Trump também disse que anunciará tarifas recíprocas nesta semana para entrarem em vigor de forma quase imediata. No seu primeiro mandato, o republicano impôs tarifas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas posteriormente concedeu isenção a vários parceiros comerciais, incluindo Brasil, Canadá, México, União Europeia e Reino Unido.


Em resposta às medidas tarifárias anunciadas pelo presidente americano, a China começa a aplicar hoje tarifas extras de 10% a 15% sobre US$ 14 bilhões em importações de energia, equipamentos agrícolas e automóveis dos Estados Unidos. O objetivo de Trump com suas medidas é forçar Beijing a combater exportações de fentanil, mas especialistas dizem que a tática pode ter saído pela culatra. O republicano deu apenas dois dias à China entre o anúncio, no dia 1º de fevereiro, e a implementação das novas tarifas. Ao contrário de Canadá e México, a China fará um jogo mais longo. O âmbito limitado da retaliação chinesa — que incluiu investigações antitruste sobre Google e Nvidia, mas atingiu uma gama restrita de produtos — indica que há espaço para negociações. Analistas acreditam que as conversas podem ter sido interrompidas porque Trump exigia também pressão chinesa sobre a Rússia em relação à Ucrânia, além da cessão da propriedade do TikTok a um comprador americano.


Pesquisa realizada pela YouGov a pedido da CBS News mostra que a maioria dos americanos aprova os primeiros dias de Donald Trump na Casa Branca. Segundo o levantamento, 53% chancelam o trabalho do republicano, enquanto 47% desaprovam. A maioria dos entrevistados descreveu o presidente como “duro” (69%), “enérgico” (63%), “focado” (60%) e “eficaz” (58%), além de 70% afirmarem que ele iniciou seu segundo mandato fazendo o que prometeu durante a campanha. O programa de deportação de imigrantes ilegais é aprovado por 59% dos entrevistados e desaprovado por 41%. Mas 66% dizem que o presidente não faz o suficiente para baixar os preços. E há divisão em relação às tarifas: a maioria apoia a medida contra a China, mas se opõe quando se trata de México, Canadá e União Europeia.


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Ankush Khardori: “Não se trata realmente de comércio. É uma questão de poder. Trump impôs tarifas durante seu primeiro mandato, mas desta vez é diferente. Ele invocou uma lei — a Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacional — que nunca havia sido usada para impor tarifas, muito menos tarifas desta amplitude e magnitude. Estudiosos do direito comercial dizem que a medida será provavelmente contestada na Justiça porque, sem dúvida, excede a autoridade presidencial estabelecida pela Constituição, embora seja muito menos certo se a atual Suprema Corte decidirá contra Trump”.


Brian Stelter: “No ano passado, o presidente Joe Biden perdeu a chance de ser entrevistado no bem cotado programa pré-jogo do Super Bowl. Este ano, Trump não foi só entrevistado, mas também acompanhou pessoalmente a final do futebol americano. Ao se tornar o primeiro presidente em exercício a participar de um Super Bowl, Trump está transformando o maior espetáculo do ano da NFL em outro episódio do ‘The Trump Show’. O show está acontecendo aparentemente 24 horas por dia, 7 dias por semana, desde a posse no mês passado”.


As tropas israelenses se retiraram do Corredor de Netzarim, uma zona militar que separa a Faixa de Gaza em Norte e Sul. Centenas de palestinos em carros e carroças lotados começaram a voltar para o Norte do enclave após a saída de Israel, como previsto no acordo de cessar-fogo. Até o fim da primeira fase do acordo, daqui a três semanas, espera-se que 33 reféns israelenses e 1.900 prisioneiros palestinos sejam libertados. Até o momento, 16 reféns e 566 prisioneiros foram soltos. A retirada das tropas ocorre às vésperas da viagem de uma delegação israelense ao Catar, que tem moderado as negociações. Mas a recente sugestão americana de “assumir” Gaza adiciona um novo elemento às negociações.


Pouco mais de um ano depois de uma das eleições mais violentas do mundo nos últimos anos, o Equador voltou às urnas e terá uma disputa presidencial em segundo turno. Embora a pesquisa de boca de urna mostrasse o presidente Daniel Noboa à frente da disputa, com 50,2% dos votos, seguido da esquerdista Luisa González, com 42,2%, ela diminuiu consideravelmente a diferença. Com 91% dos votos válidos computados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Noboa aparece com 44,3% dos votos e González com 43,8%. De acordo com o CNE, 83% dos mais de 13 milhões de eleitores foram às urnas.


Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro pediu a renúncia dos seus ministros para promover uma ampla reforma ministerial e acomodar no governo outras forças políticas. O objetivo é aprovar reformas importantes no Congresso. A medida foi anunciada em sua conta no X. O racha no governo Petro ficou evidente após uma reunião ministerial transmitida ao vivo na semana passada.


Após uma campanha marcada pelo silêncio em relação a temas controversos, Hugo Motta (Republicanos-PB) indicou simpatia a pautas criticadas pelo governo Lula em entrevistas ao longo de sua primeira semana à frente da presidência da Câmara dos Deputados. A anistia a condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro — que disse que foi uma “agressão às instituições”, mas não uma tentativa de golpe —, a mudança na lei da Ficha Limpa e a PEC do semipresidencialismo estão entre os temas. Motta também foi duro ao cobrar o governo pela condução da economia, dizendo que o Congresso não admitirá projetos que elevem a taxação e que a gestão petista precisa mostrar mais responsabilidade com a eficiência dos gastos. Os acenos de Motta a essas pautas geraram reações negativas de aliados do governo Lula.


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