Empatia: o que é, como desenvolver a sua no âmbito político

Sendo a política uma relação interpessoal, a comunicação tem um papel decisivo em seu sucesso — e é nesse ponto que percebemos a importância do uso da empatia.

Psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender sentimentos e emoções.

Por que alguns aprendizes ao mundo político obtêm mais sucesso do que outros?

Você também já deve ter se perguntado isso em algum momento. A resposta pode parecer clichê, mas a verdade é que políticos que investem na empatia com seus próximos saem na frente por se preocuparem de forma genuína.

Uma boa dose de empatia pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso na política. Mas como é que a empatia pode ser um ingrediente indispensável no resultado de seus relacionamentos políticos?

Vejamos:

Empatia traz conexão enquanto simpatia deriva desconexão. As quatro principais características da empatia são:

1. Tomada de perspectiva — ou seja, a habilidade de considerar a perspectiva de outras pessoas como verdade;

2. Não julgar;

3. Reconhecer as emoções em outras pessoas;

4. Conseguir passar essa informação, comunicar-se e saber fazer isso!!

Além disso, empatia é uma escolha vulnerável já que, para se conectar com o que o(a) outro(a) sente, uma pessoa precisa se conectar com algo em si mesmo que já conhece aquele sentimento. Porém existe aquelas que não se comunicam nem com sigo mesmas são extremamente egocêntricas.

Quase nunca uma resposta empática começa com “pelo menos”. Por exemplo, se você diz “perdi um projeto” e a outra pessoa responde “pelo menos você sabe que pode refazer e melhorar o próximo”, essa pessoa não está sendo empática.

Ela não está se conectando com o sentimento que existe dentro da sua frase e se colocando do seu lado.

Quando se usa da empatia, mesmo não se tendo resposta, apenas de ouvir e se colocar no lugar da pessoa uma conexão é formada. Quem não ouve, só manda com autoridade e se finge de bom vivam não tem empatia, tem autoritarismo.

A empatia no âmbito político:

E, afinal, qual é a importância de ser empático no âmbito político? Primeiramente, a empatia nos ajuda a ter relações mais significativas com as pessoas ao nosso redor, de amigos, outros políticos até possíveis aliados.

Além disso, a empatia é considerada uma das principais competências da liderança política para um futuro, já quem não tem, não terá um futuro político, já que ela (a empatia) ajuda a olhar para um problema sob diversos pontos de vista diferentes.

Em política, a empatia pode ser considerada uma arma muito eficaz. Quando você se coloca do lado da pessoa, ela se sente em uma posição mais confortável, longe de emoções fortes, onde ela não te ouviria, e entende mais claramente que ambos estão à procura do melhor acordo. Um prefeito com empatia por exemplo, teria muito sucesso com seu time de secretários (as), já um autoritário e sem empatia não teria nem mesmo por muito tempo um time de secretários convivendo ao seu lado com prazer pelas causas públicas...

Além do mais, esse posicionamento empático é bem visto pelo outro lado, o que melhora o relacionamento entre lideres políticos e seus aliados e até mesmo a "matéria prima" que gera votos. Um bom relacionamento é a chave para um bom político.

Mas atenção: ser empático não significa concordar com tudo e que tudo deva ser como você deseja. É importante manter-se firme e assertivo, mas ao mesmo tempo escutar e buscar entender as dores do outro. Você como político não precisa ter a mesma opinião que a outra pessoa para conseguir compreendê-la, basta ter um pouco de empatia, se não tiver busque outro caminho longe da política, seja empresário por exemplo, na sua empresa você pode levar tudo a ferro e fogo, afinal é uma organização privada e é sua, não é mesmo... Já na política tudo é PÚBLICO, nem uma prefeitura por exemplo, é privada! e você neste caso como prefeito (político) não é "dono" da prefeitura nem da cidade...