Por: Taene Helen Nolasco - Psicóloga
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Com tanta informação diferente e com tamanha des-informação a que temos acesso através das redes sociais, da mídia e de profissionais e (não-profissionais) da “saúde”, pode ser difícil começar a pensar em qual caminho seguir para mudar o que não está te fazendo feliz.
Sejam os seus hábitos alimentares, o sedentarismo ou a forma como você percebe o mundo e a você mesmo. Será que existe mesmo uma única fórmula, dieta, técnica, teoria ou atividade pra resolver tudo isso? Se todos somos diferentes, porquê nos vendem “processos mágicos” que aparentemente “funcionam pra todo mundo?” Se conselho fosse bom a gente vendia, né!? Mas se eu puder te dar uma sugestão por aqui, fica a dica: fuja das “terapêuticas” que envolvem termos como rápido, fácil e milagroso.
Dificuldades que te acompanham ao longo de uma vida não se resolvem magicamente em um desafio de 7 dias. Quando se trata de cuidados com a saúde não existe milagre, e sim, aquele um pouquinho por dia dentro do que for possível pra você. Busque ajuda de profissionais sérios e comprometidos com o seu bem estar e com mudanças a longo prazo para a sua vida, que respeitem o seu processo, a sua história, sua realidade, o seu corpo e o seu tempo. Entenda: se você deseja melhorar a forma como se alimenta, primeiro, precisa olhar para suas crenças, hábitos e comportamentos. Muitos de nós não dão atenção a forma como nos alimentamos.
No entanto, é importante perceber "como" comemos, tanto quanto pensar sobre "o que" comer. Precisamos olhar para nossas atitudes, crenças, hábitos e comportamentos e para as formas como isso têm apoiado as sabotagens aos nossos esforços para construir uma relação de paz e mais saudável com a comida.
Veja bem: a forma como você pensa sobre os alimentos é normalmente positiva, negativa, ou neutra? Quando classificamos os alimentos em bons ou ruins, proibidos ou permitidos a tendência de cairmos em uma cilada, de nos punirmos pelas nossas escolhas e de ficarmos presos em padrões negativos de pensamentos e sentimentos sobre nós, nossa alimentação e nossos corpos é muito provável!
Aprender a equilibrar nossas escolhas, respeitando nossa fome, necessidades, cultura, disponibilidade alimentar, preferências e vontades faz parte do processo de construção de uma relação mais tranquila com a comida. Se você acredita que o que você vem fazendo não tem funcionado e está pronta(o) para experimentar uma abordagem que te ensina a cuidar de você por inteiro, vem comigo! Mensalmente você encontrará por aqui informações, dicas e reflexões que te facilitarão vivências mais conscientes frente as emoções, o corpo e a comida.
Com carinho, Psicóloga Taene.
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