Combate à fome e à pobreza: Um compromisso global pelo equilíbrio mundial
- Renata Bueno
- 17 de fev.
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Por Renata Bueno
A luta contra a fome é um dos desafios mais urgentes da humanidade, exigindo cooperação, inovação e estratégias eficazes. Recentemente, em Roma, o Brasil ganhou protagonismo nesse cenário global. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, foi eleito presidente mundial do Conselho de Campeões da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

Esse reconhecimento internacional fortalece a nossa luta contra a insegurança alimentar e ressalta a importância da cooperação global para enfrentar desafios estruturais. A erradicação da fome não se limita a uma questão de assistência social, mas representa um compromisso coletivo que envolve governos, setor privado e organizações internacionais.
Durante o encontro em Roma, foram definidas prioridades estratégicas para 2025, incluindo a realização da 1ª Cúpula Contra a Fome e a Pobreza, no Catar, paralelamente à Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social da ONU. Além disso, foi proposta a criação do programa de Embaixadores da Boa Vontade da Aliança, com o objetivo de ampliar a representatividade e o engajamento global nessa causa.
Para viabilizar essas ações, o Conselho de Campeões contará com um Mecanismo de Apoio, formado por uma equipe multidisciplinar que atuará em Roma, Brasília, Washington DC, Adis Abeba e Bangkok. Essa estrutura permitirá o desenvolvimento de parcerias estratégicas e soluções adaptadas às necessidades de diferentes regiões do mundo.
O Brasil sempre foi referência em políticas públicas voltadas à segurança alimentar. Agora, com essa liderança global, o país terá ainda mais oportunidades para compartilhar experiências e firmar novas alianças estratégicas. Nesse contexto, a visão de uma ordem global equilibrada se torna ainda mais relevante, como discuto em meu livro O Pacto da Jurisdição Supranacional, que aborda a necessidade de mecanismos internacionais mais eficazes para garantir justiça e equidade entre as nações.
Além disso, tive a oportunidade de me reunir com o ministro Wellington Dias, que me apresentou todo o planejamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Ele compartilhou estratégias detalhadas para fortalecer e expandir essa iniciativa globalmente. A partir dessa conversa, reforcei meu compromisso em colaborar com as estratégias propostas, auxiliando na articulação de novas parcerias e iniciativas que possam contribuir para o sucesso desse projeto.
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