
Choro e comédia no retorno da CPI da Covid. Até paranaense apareceu
Por Paulo Tertulino - Blogueiro
Nem os gregos antigos conseguiriam produzir uma peça tragicômica como se verificou nesta terça-feira (03) no retorno da CPI da Covid no Senado. O reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador de uma entidade privada chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), disse em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado que acredita que foi "usado de maneira ardilosa".
Encurralado pelas perguntas, o homem caiu num choro copioso. Não respondeu nada. Preferiu de culpar e pediu desculpas à população brasileira.
Amilton Gomes teria negociado, em nome do governo federal, a venda de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply. O depoimento do reverendo estava previsto inicialmente para o dia 14 de julho, no entanto, ele apresentou um atestado médico solicitando o adiamento da oitiva que foi remarcada para esta terça-feira (3).
Depois do chororô entrou a parte comédia. O paranaense Aldebaran Luiz Von Holleben se proclama como o Superman tupiniquim, e entrou na justiça para conseguir o direito legítimo de ser conhecido como tal.
Pois bem. O “superman” paranaense aparece nas investigações da CPI da Covid como aliado do reverendo chorão no esquema de intermediação na venda de vacinas.
