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Caged: Brasil abre 180 mil vagas com carteira assinada em abril - Cianorte com números baixos!

Foto do escritor: Redação BisbilhoteiroRedação Bisbilhoteiro

O Brasil registrou saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Mas, houve queda em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005.


Ou seja, em abril, o país criou pouco mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas.


Apesar do saldo positivo, o número representa uma queda de 12,40% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 205.499 postos de trabalho foram criados.


E também mostra uma queda de 6,70% em relação a março deste ano, que teve saldo positivo de 192.915 contratações com carteira assinada.


Já do início do ano até abril, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 14,51% em relação ao mesmo período do ano passado.


Mesmo com a queda, a quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas atingiu 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês. E 0,42% a mais em relação a março deste ano.


O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

Nos estados, apenas Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba tiveram saldo negativo. Ou seja, mais fecharam do que abriram postos de trabalho. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram os maiores saldos somando mais de 100 mil vagas com carteira assinada.

Entre as atividades econômicas, o maior saldo foi em serviços (103.894), seguido do comércio (27.559), construção (26.937), indústria (18.713) e agropecuária (2.902).


Cianorte - Mais de 87% de desligamentos em Abril/2023.


Cianorte mais uma vez fecha um mês agora com saldo positivo de 131 empregados (abril/23), porém a proporção entre as admissões e desligamentos são extremamente altas, mais de 87.00% de desligamentos comparados às admissões do mês de abril mostram um aproveitamento grandiosamente desfavorável para a empregabilidade do município. Muito mais da metade do número de empregados foram desligados, são 1058 admissões contra 927 desligamentos (os desligamentos representam mais de 87% dos admitidos). Esse numero de desligamentos deve diminuir, e para isso deve-se ter Projetos de Políticas Públicas paralelos com as empresas dos Setores Privados/Comércio/Industria ou nossos números só irão crescer nas filas de Seguro Desemprego.


Não adianta termos 400, 500, 600, 700 empregos na Agência do Trabalhador se a população não se mantém com carteira assinada e empregada, o problema é real e não deve ser fantasiado com ofertas de empregos que não mantém pessoas empregadas na ativa e no mercado.


Isso mostra claramente pra qualquer cidadão que existe uma vulnerabilidade grande na relação de empregabilidade em Cianorte. E no quesito se manter no emprego com carteira assinada por aqui é um grande desafio, os dados oficiais do Ministério do Trabalho / CAGED estão abertos para consulta e podem ser contestados por qualquer pessoa que ache o contrário, mais as filas na Caixa Econômica Federal para resgate e ou entrada de Seguro Desemprego não negam os fatos nem o CAGED.


Imagem: 19/04/2023 - Fila Caixa Econômica de Cianorte, aqui estavam 11 pessoas para resgate/entrada de Seguro Desemprego. Somente neste dia.


Estamos acompanhando essa pauta de empregos em Cianorte fazem dois anos, e nunca fantasiamos os números pois o CAGED e o Governo Federal - Ministério do Trabalho são absolutamente confiáveis em seus dados.


Esperamos que em algum mês, ainda talvez neste ano de 2023 que tenhamos por exemplo e digo apenas exemplo, 1000 admissões e 20, 40, 80 ou 100 desligamentos no mesmo período.... Isso sim seria uma proporção considerável de aproveitamento da empregabilidade de nossa cidade e da geração de empregos, quem sabe em 2053 isso ocorra! O problema é agora, a dificuldade do povo é agora, a falta de emprego é agora, ou se resolve ou não se fantasia e não se paga para fantasiarem...




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